Hoje nós comemoramos o dia das mães, as vezes fica meio estranho, pois parece que temos a necessidade de fazer nesse dia algo especial para as mães, então vamos atrás de presentes ou de proporcionar um momento especial com elas. A pergunta que fica é: Não são todos os dias, dia das mães?

Sim, todos os dias são dia das mães, pois ser mãe é uma tarefa integral, sem remuneração financeira, onde não existe nenhum momento de folga. Pois mãe nunca deixa de preocupar com seu, ou seus, filhos em momento algum, começa quando ela recebe a notícia de que está grávida, ou seja, uma vida está sendo gerada dentro dela mesma, uma vida que vai alterar toda a sua vida, mas já ali, sem conhecer, sem saber se é menino ou menina, sem saber o nome que a criança irá ter, ela já o chama de filho.

Depois de 9 meses e de muitas transformações físicas, psicológicas e hormonais, a mãe vê pela primeira vez o rosto de seu filho ou sua filha, olha no olho e até procura por algum traço que possa ser seu: a orelha, a curva d o nariz, a cor dos olhos, a boca, etc. Mas, não importa que traços tenha a criança, o ser mãe continua, são dias, as vezes noites, de choro, cólicas e adaptação de todos. Fraldas, mamadeiras, banhos, cremes para assaduras, e o amor, carinho e cuidado aumentam, mas a mãe nunca desiste.

As mães conseguem passar por todas as fases de seus filhos, infância, a turbulenta adolescência, e a entrada na fase adulta, as vezes a mudança para longe e até mesmo a faze em que seus filhos e filhas gerarão seus próprios filhos, mas não tem jeito, a mãe nunca deixa de ser mãe, nem por um minutinho que seja, desde aquela notícia, “você está grávida”.

Por isso temos um dia das mães, um único dia, onde paramos tudo para lembrar que elas nunca param!

Edgar Dallegrave